Geralmente, somos apresentados ao conceito de felicidade de uma forma abstrata e empírica, tanto que é possível coletar diversas definições para esse termo se entrevistarmos variadas pessoas.
Porém está comprovado que a felicidade não é uma sensação aleatória que as pessoas recebem ou merecem apenas após grandes conquistas.
A felicidade pode ser desenvolvida, trabalhada e até ensinada. Por isso, vários campos da ciência se propuseram a cocriar a ciência da felicidade.
Saiba mais sobre isso a seguir!
O que é a ciência da felicidade
A ciência da felicidade é um campo de estudo multidisciplinar, ou seja, são várias as abordagens que, juntas, colaboram para construir o conhecimento que pode aproximar as pessoas da felicidade.
A psicologia positiva – área relativamente recente da psicologia, com menos de 30 anos desde sua criação – é talvez o principal ponto de partida acadêmico quando o assunto é estudar a felicidade.
Ao falarmos de felicidade como objeto de estudo, também estamos falando sobre neurociência. Essa ciência acredita que é possível remodelar o cérebro aplicando autossugestão e algumas práticas simples, como a meditação.
São várias as pesquisas que comprovam que as emoções podem não apenas proporcionar bem-estar, mas também ajudar a ter uma saúde física melhor.
Conheça os pilares da felicidade de acordo com a ciência
Neurociência
A neurociência é um ramo muito importante quando se fala de ciência da felicidade, estudos e experiências dessa área tornaram possível um mapeamento completo do cérebro humano e nos mostram o que se passa com ele.
Uma pesquisa divulgada em 2015 no Journal of Neuroscience evidenciou que determinada região do cérebro, chamada estriado ventral, é ativada com destaque em pessoas que apresentam índices mais altos de bem-estar psicológico e uma taxa de cortisol abaixo da média.
O cortisol é conhecido como o hormônio do estresse e está relacionado a uma série de problemas físicos, como perda de massa muscular, ganho de peso, presença de inflamações e baixa de testosterona.
Inteligência emocional
O conceito de inteligência emocional foi cunhado pelo psicólogo e jornalista Daniel Goleman em seu livro Inteligência Emocional, de 1995.
Goleman escreveu para o jornal The New York Times por doze anos, espaço que ele utilizava para falar sobre estudos ligados ao funcionamento do cérebro e ciências comportamentais.
Em sua obra, o autor define a inteligência emocional como a capacidade humana de gerenciar seus próprios sentimentos e emoções e relaciona essa habilidade diretamente com a inteligência, desconstruindo o conceito como conhecemos e colocando no patamar de algo a ser desenvolvido e trabalhado, e não uma característica intrínseca aos indivíduos.
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Psicologia positiva
A psicologia positiva é uma grande referência para a ciência da felicidade.
Essa corrente da psicologia também é conhecida como o estudo da felicidade e nasceu a partir de uma iniciativa de Martin Seligman entre 1997 e 1998, nos Estados Unidos.
Seligman é ex-presidente da Associação Americana de Psicologia (APA) e revolucionou a área ao questionar o grande foco que a ciência tinha nas patologias mentais, desconsiderando que pessoas classificadas como saudáveis mentalmente pela medicina também tinham suas demandas, em especial, a necessidade de mais bem-estar.
Os 5 pilares que sustentam a psicologia positiva são:
- Emoções positivas;
- Engajamento;
- Relacionamentos;
- Significado;
- Realização.
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